sinopse

Como de praxe, todo o fim de ano costumo fazer uma pseudo da analise sobre tudo que aconteceu nele, ver minhas mudanças, evoluções, fracasos, conquistas e etc.
Tudo que eu previa acontecer, aconteceu, mas de formas diferentes, mais 'complicadas', mas não me arrependo de nada, alias arrependi sim, como a lei de Murphy SEMPRE está aqui do meu lado, eu tinha duas escolhas, e peguei a errada! Pois é, eu sei que ainda nem saiu o resultado da uel, e tem uma grande parcela de chance que eu não passe, mas poxa, artes cénicas é mais legal e fim de papo, não importa o que digam.
Terminei o colégio, adeus exatas *-*, exames, conselhos e blábláblá, foi uma época legal, com certeza eu vou sentir falta algum dia da minha vida, fiz amizades ótimas lá, mas o mundo nos espera, né?
Houve um afastamento bem notável entre eu e parte das pessoas com quem costuma estar, acho que pelo fato de cada um estar crescendo de forma diferente, ou até então pelo fato de não me contentar mais, o excesso sempre banaliza, e no fim enjoa. Comigo é assim..
Não emagreci, pelo contrario engordei, muito menos fiquei famosa no YouTube, um dia eu vou conseguir ok haha.
Conheci pessoas legais, que me acrescentaram e muuuito, fazendo com que cada dia fosse mais legal que o outro.
Estudei pra cacete, confesso que até eu fiquei impressionada com minha desenvoltura.
Não peguei gripe do porco :/, droga, fiquei fora da moda, mas passei grandiosos dias com minhas amidalas terríveis.
Dois mil e nove foi um ano bom, extremamente corrido, sem descanso, e particularmente eu gosto disso, tempo livre tende ao errado, não tenho o porque reclamar dele, foram dias lindos, feios, legais, chatos, o suficiente para ser um ano completo.
Acho que eu cresci bastante..
ps: 2010 vai ser o ano da mulher. *-*

abraço

Hoje mais do que todos os outros dias, acordei com uma vontade insaciável de gritar.
Gritar em um tom alto e verdadeiro, como o primeiro choro de um bebê no momento do parto ainda.
Berrar ridiculamente, usando t-o-d-a a força que existe dentro de mim.
Gritar nada muito grande, nada muito complexo, mas que tá aqui e nao sai pra qualquer um.
... que eu amo você.

exógeno

Não que eu queira ultrapassar a barreira, o fato é que não me contento com pouco.
Pouco remete à resto,
Um resto similar à agua da chuva que se aloja em buracos do asfalto depois da tempestade.
Prefiro me ariscar entre os raios e trovões, ouvir os estrondos e seus flashs, ver a expressão dos que correm com medo de se molhar, como se a chuva fosse diluir suas roupas até chegar ao cérebro, corroendo partícula-por-partícula, sem restar unha sequer.
Se quem tá na chuva é pra se molhar, não me escondo, me ensopo, rodopio e até danço, sem pressa, pois no final sei que tudo vai acabar.
Tempestade vem, mas passa.
Ai sim, sento-me em um canto qualquer, acendo meu cigarro e aclamo ao arco íris.

abstinência

Dentro do seus olhos há um abismo, que eu insisto em cair, sempre como se fosse a primeira vez, entrando em overdose, um estado de transe que me faz pensar no perverso, possível e tão só improvável.
É um vicio desejável, um querer que não só pede, como grita se exalando pelos quatros cantos, como uma melodia dentro do corpo de um piano, um compasso marcado que se perde no tempo, que se atropela, rasga, volta, e possui.

maestria;

De tantas vertentes , levo nenhuma
Dos ventos mais vibrantes , me enrosco em seus nós
inspiro;
encho-me com seus impulsos vibrantes
E aspiro seguidamente.
Embora promiscuo, arrisco linhas novas.

G.N.

Fragmentos de Clarice

sinopse: "Com o tempo as memórias começam a se apagar, as imagens vão perdendo a cor, no final são apenas vestígios do que foi um dia. Clarice nesta manha pela primeira vez em anos viu que o tempo passou. Suas mãos enrugadas seguram uma caixa, dentro papeis amarelados, documentos, cartas e algumas fotografias já envelhecidas, eram rostos jovens e bonitos. Em meio a esse clima nostálgico que ela revive momentos de sua adolescência. Mas sua memória fraca só lhe mostra fragmentos do que foi sua vida."

o Curta: http://www.youtube.com/watch?v=M8_4YIhsuwI

Enfim o Fragmentos de Clarice está pronto, e o mais prazeroso de tudo , é ver que o que no inicio não passava de rascunhos de pessoas desconhecidas, hoje se tornou uma realização e satisfação de todos que nele se envolveram.
A ousada adrenalina de não possuirmos exatamente nada para a feição de tal, apenas a vontade. Não tinhamos camera, figurantes, locais e o tempo era curto, o que fez com que este fosse mais que um ato de prazer, uma superação!

O sucesso de um homem não são seus planos, mas o tamanho da vontade de chegar lá.

Como Clarice mesmo dizia; você tem felicidade garantida?

O que ser do roxo sem seus azuis e vermelhos gorjetantes?

Who are you?

Seguir em frente e optar por seguir um caminho do qual não foi sonhado, sentir suas pernas formigarem a cada passo dado pois enquanto você vai firme para a esquerda, elas sabem exatamente que o que realmente lhe faz feliz e idealizada está na direita.
Dizem que quando morremos um filme de nossa vida passa sob nossos olhos, como o making off de um filme, sendo assim feche seus olhos com toda a força que lhe provem e respire o mais fundo possível, como se fosse seu ultimo ar retido pelas narinas, como se fosse sua verdadeira hora de partir!
E o que enxerga?
Certamente o roteiro de uma vida.
Que pode ter sido a sua, ou simplesmente ter sido vivida por você.
Por optar em se calar para não chocar alguém,
Ofuscar metas que vêm participando de seus sonhos desde o berço, por não ser a vontade do outro alguém.
Guardar suas roupas preferidas ao fundo do armário e usar as que não lhe convém, não contrariando jamais..
Os amigos e namoradas que ao longo foram deixados para trás já que alguém achou que estes não eram o melhor
Ser a presença feita pelo porta-retrato ao lado da sala de jantar,
a posição passiva de si mesmo.
o melhor para quem?
E suas vontades, ambições, planos, sonhos, esperanças, opiniões, sentimentos, ajustes, personalidade;
onde você entra em sua vida?
ser telespectador de onde deveria ser protagonista é amedrontante, desperdício no mínimo.

Morpho aega

Comparo meus impulsos à vida de uma borboleta; delicados, belos e sensíveis.

Ambos nascem horrorosamente como a lagarta e passam a se arrastar pelos jardins alheios na procura de alimentos para crescerem. Involuntariamente chega o dia que resolvem se esconder em um singelo casulo, onde se transforma na mais bela criatura.

Voa prazerosamente pelos cantos, mostrando sua extrondoza beleza, e por ser delicada não muito demora para dar o adeus.assim são meus impulsos! Gabriela Nogueira

(Morpho aega ; nome cientifico da borboleta azul,são encontradas em locais onde existe concentração de bambus. )

Um perto tão distante;
Se sabia que seria que seria difícil porque não segurou minha mão?
Como saber qual ponto brilhoso posso ver você agora?
Se dizem que os bons morrem cedo,
porque não fez-se mais cruel com a vida
Éramos eu e você
agora talvez ainda sim
mas não aqui
só ao dormir...

o mundo tira mas a memoria não apaga

dicionário

amor
(latim amor, -oris)

s. m.

1. Sentimento que induz a obter ou a conservar a pessoa ou a coisa pela qual se sente afeição ou atracção!atração.

2. Paixão atractiva!atrativa entre duas pessoas.

3. Afeição forte por outra pessoa.

4. O próprio ser que se ama. (Usado também no plural
apoio

s. m.

1. O que sustenta.

2. O que tem alguma coisa sobre si; sustentáculo, base; esteio, arrimo.

3. Auxílio, proteção
proteção

s. f.

1. Acto!Ato ou efeito de proteger.

2. Abrigo; amparo; auxílio.
união
(latim unio, -onis)

s. f.

1. Acto!Ato ou efeito de unir.

2. Junção de duas coisas ou pessoas.

3. Conformidade de esforços ou pensamentos.

4. Concórdia.

5. Aliança.

6. Adesão.

7. Confederação.

8. Contacto.

9. Liga.

10. Casamento.
alegria

s. f.

1. Manifestação de contentamento e júbilo.

família

s. f.

1. Conjunto de todos os parentes de uma pessoa, e, principalmente, dos que moram com ela.

2. Em sentido mais restrito, marido, mulher e filhos.

3. Infrm. Pessoas que vivem na mesma casa.

4. Conjunto de vocábulos que têm a mesma raiz.

5. Fig. Raça, estirpe; casa.

6. Hist. nat. Grupo de animais, de vegetais, de minerais que têm caracteres!carateres comuns.

De família: familiar; íntimo; sem-cerimónia.

DUVALL e MILLER (cit. por Idem) identificaram como funções familiares, as seguintes: “geradora de afecto”, entre os membros da família; “proporcionadora de segurança e aceitação pessoal”, promovendo um desenvolvimento pessoal natural; “proporcionadora de satisfação e sentimento de utilidade”, através das actividades que satisfazem os membros da família; “asseguradora da continuidade das relações”, proporcionando relações duradouras entre os familiares; “proporcionadora de estabilidade e socialização”, assegurando a continuidade da cultura da sociedade correspondente; “impositora da autoridade e do sentimento do que é correcto”, relacionado com a aprendizagem das regras e normas, direitos e obrigações características das sociedades humanas.

Já é tão só ilusão que seus olhos custam à confiar

G.N.

adormece

foi o sorriso mais puro de uma vida;
a folha mais formosa de todos os outonos
ao cair dançou com o quatro ventos
libertando-se nos últimos e mais perfeitos segundos
adormeceu sob a frieza do orvalho
óh inverno, porque és tão só saudade.

G.N.

ao mesmo tempo que sinto muito, não vejo nada.
Por mais que meu corpo amadureça, os dias me mostram ser sempre os mesmos.
As estradas com as escolhas que devem ser tomadas e seguidas continuam intactas postas na direção de minhas pupilas, porém embassadas, esperando o acordar de algo que parece não existir, algo que nem sei o que realmente é.
Uma felicidade que palpita e vem de dentro e em instantes parte, vacuo.


A formosa e imensa cortina vermelha que se abre.

Santo cordeiro

Ego de orgulho preenchido de razão
impurezas que apenas à fortalece
iram lhe derrubar como uma folha seca
ao entardecer do outono ostil
Sangue forte, inabalável.


veneno sútil;
transcore, respinga, encharca
vem e tona e transborda
e logo energiza
purificando a alma
com o maior desdem
Santo que não se derruba.

G.N.