30/12/2009

sinopse

Como de praxe, todo o fim de ano costumo fazer uma pseudo da analise sobre tudo que aconteceu nele, ver minhas mudanças, evoluções, fracasos, conquistas e etc.
Tudo que eu previa acontecer, aconteceu, mas de formas diferentes, mais 'complicadas', mas não me arrependo de nada, alias arrependi sim, como a lei de Murphy SEMPRE está aqui do meu lado, eu tinha duas escolhas, e peguei a errada! Pois é, eu sei que ainda nem saiu o resultado da uel, e tem uma grande parcela de chance que eu não passe, mas poxa, artes cénicas é mais legal e fim de papo, não importa o que digam.
Terminei o colégio, adeus exatas *-*, exames, conselhos e blábláblá, foi uma época legal, com certeza eu vou sentir falta algum dia da minha vida, fiz amizades ótimas lá, mas o mundo nos espera, ?
Houve um afastamento bem notável entre eu e parte das pessoas com quem costuma estar, acho que pelo fato de cada um estar crescendo de forma diferente, ou até então pelo fato de não me contentar mais, o excesso sempre banaliza, e no fim enjoa. Comigo é assim..
Não emagreci, pelo contrario engordei, muito menos fiquei famosa no YouTube, um dia eu vou conseguir ok haha.
Conheci pessoas legais, que me acrescentaram e muuuito, fazendo com que cada dia fosse mais legal que o outro.
Estudei pra cacete, confesso que até eu fiquei impressionada com minha desenvoltura.
Não peguei gripe do porco :/, droga, fiquei fora da moda, mas passei grandiosos dias com minhas amidalas terríveis.
Dois mil e nove foi um ano bom, extremamente corrido, sem descanso, e particularmente eu gosto disso, tempo livre tende ao errado, não tenho o porque reclamar dele, foram dias lindos, feios, legais, chatos, o suficiente para ser um ano completo.
Acho que eu cresci bastante..
ps: 2010 vai ser o ano da mulher. *-*

29/12/2009

abraço

Hoje mais do que todos os outros dias, acordei com uma vontade insaciável de gritar.
Gritar em um tom alto e verdadeiro, como o primeiro choro de um bebê no momento do parto ainda.
Berrar ridiculamente, usando t-o-d-a a força que existe dentro de mim.
Gritar nada muito grande, nada muito complexo, mas que tá aqui e nao sai pra qualquer um.
... que eu amo você.

05/12/2009

exógeno

Não que eu queira ultrapassar a barreira, o fato é que não me contento com pouco.
Pouco remete à resto,
Um resto similar à agua da chuva que se aloja em buracos do asfalto depois da tempestade.
Prefiro me ariscar entre os raios e trovões, ouvir os estrondos e seus flashs, ver a expressão dos que correm com medo de se molhar, como se a chuva fosse diluir suas roupas até chegar ao cérebro, corroendo partícula-por-partícula, sem restar unha sequer.
Se quem tá na chuva é pra se molhar, não me escondo, me ensopo, rodopio e até danço, sem pressa, pois no final sei que tudo vai acabar.
Tempestade vem, mas passa.
Ai sim, sento-me em um canto qualquer, acendo meu cigarro e aclamo ao arco íris.

04/12/2009

abstinência

Dentro do seus olhos há um abismo, que eu insisto em cair, sempre como se fosse a primeira vez, entrando em overdose, um estado de transe que me faz pensar no perverso, possível e tão só improvável.
É um vicio desejável, um querer que não só pede, como grita se exalando pelos quatros cantos, como uma melodia dentro do corpo de um piano, um compasso marcado que se perde no tempo, que se atropela, rasga, volta, e possui.