31/03/2008
Apaguei a ponta do cigarro que já me queimava os dedos, apaguei-o no chao minuciosamente com o chinelo, e cruzei as pernas suadas, nunca pensara que perna pudesse suar tanto. Sentiria ela em si algo equivalente daquilo que meu olhar via nela? até que ponto ela se aproveitava a si mesma e aproveitava do que era? pelo menos de algum ,odo indireto, saberia ela que andava de rojo? ou andar de rojo não é coisa que a gente mesma saiba que está fazendo? Que sabia eu daquilo que obviamente viam em mim? Como saberia se eu andava ou nao com a barriga encostada na poeria do chão. A verdade que não se transmite nem para quem vê. Este é o segredo de se ser uma pessoa?Se eu quiser, mesmo agora, depois de tudo passado, ainda posso me impedir de ter visto. E então nunca saberei da verdade pela qual estou tentando passar de novo - Ainda depende de mim!
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